sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

1a. Cirurgia

2003. O médico me ligou e fiz minha primeira cirurgia em 10 de janeiro sem maiores problemas. Todos os médicos que consultei anteriormente haviam dito que eu não voltaria a falar ou que ficaria com problemas graves de voz. Voltei a falar no dia seguinte e nem precisei fazer fonoterapia. Minha voz ficou um pouco rouca, mas voltou ao normal em pouco tempo.
No pós-operatório só me lembro de ter tomado 3 frascos de vitamina C, cálcio e 2 frascos de dipirona. A cicatriz ficou sem quelóides.
Sentia formigamento nas mãos e em volta da boca, e os médicos disseram que isso era falta de cálcio e tudo se normalizaria brevemente.
Mas o braço direito ficou paralisado, grudado no tórax, parecia que tinha passado cola. Até então eu não sabia que isso acontecia com cirurgias da tireóide.

Isso ocorre por causa do conjunto de nervos que envolvem o pescoço.
Muita massagem, fisioterapia e exercícios para voltar a mexer o braço. Foram meses!
Também fiquei com uma anemia profunda que custou mais de 6 meses para curar. Nada resolvia. Tomava muito ferro, cálcio, mas eu ainda continuava muito fraca.


Decidi então fazer um tratamento com ervas chinesas para me fortalecer e em menos de 6 meses eu já era outra: minha hemoglobulina subiu de 4 para 11, meu batimento cardíaco subiu de 35 para 57.
Voltei a fazer caminhadas, saía para fazer as compras da casa, enfim, retornei a vida normal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário